Cyber Hunter está incomodando fãs de Free Fire e outros jogos

Se você joga muito Free Fire ou PUBG, é possível que alguém já tenha te mostrado Cyber Hunter. O Battle Royale futurista da NetEase chegou de mansinho, mas já está “causando”.

Alguns dizem que é “melhor que isso”, ou que “é melhor que aquilo”, mas a verdade é que o game é apenas “novo”. O que por se só, já é um grande avanço para o gênero.

Lançado recentemente,  Cyber Hunter já soma 5 milhões de downloads apenas no Android. Vale lembrar que ele foi lançado globalmente há poucos dias.

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Mas é engraçado ver a reação de alguns jogadores que parecem estar incomodados com o sucesso do game.

Como todos sabem, esses Battle Royales são movidos a “novidades” (Apex que o diga). E de novidade Cyber Hunter está cheio. O game quebra muita das convenções “realistas” dos jogos do gênero, e inova em mecânicas e jogabilidade muito mais ousadas que Free Fire e PUBG.

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– Construções mais simples

Cyber Hunter abandonou o  sistema de construção no estilo “Fortnite”, que vimos no primeiro beta. Na versão final, a NetEase apostou em um modelo mais simples e funcional.

Ao invés de construir todo tipo de coisa, o jogador deve escolher entre três itens pré-fabricados. No começo eles são apenas uma barricada e um veículo, mas  ao evoluir, as possibilidades aumentam… e muito.

Os materiais usados para construção são os cubos quânticos que podem ser coletados por volta do cenário. Colete cubos e construa coisas. Tudo muito simples e fácil de digerir.

E parece que é justamente essa a pegada que está assustando os fãs de outros Battle Royale. Cyber Hunter é um game fácil de dominar.

– Com ou sem bots

Uma das grandes sacadas de Cyber Hunter é que o game dá ao jogador a opção de jogar com ou sem bots.

Contudo, para jogar sem bots é preciso esperar mais um pouco para a partida preencher. Além disso, o jogador precisa evoluir seu personagem.

– Habilidades que realmente importam

Mas o grande destaque de Cyber Hunter são as habilidades. O game possui um sistema de progressão onde habilidades e itens são desbloqueados para o jogador.

Por padrão, os personagens de Cyber Hunter já conseguem fazer alguma peripécias como escalar qualquer parede e planar durante saltos.

A primeira grande habilidade útil é a máquina de cura, mas o game não para por aí. O jogador pode desbloquear drones que revelam posição de inimigos, usar “wallhack” por alguns segundos e muito mais.

Na teoria tudo isso estragaria a experiência, mas na prática torna a jogatina leve e divertida.

– Muitas possibilidades

O grande destaque de Cyber Hunter é a personalização. Por ter uma temática futurista, o título ganha inúmeras possibilidades.

Com um bom começo na Google Play, a NetEase tem aquilo que ela tanto esperava, a possibilidade de emplacar mais um Battle Royale no ocidente. Resta saber se ela dará novidades e atualizações constantes ao game.

– O gênero meio parado

Graças ao sucesso de Fortnite, as pessoas se acostumaram a um ciclo maluco de novidades constantes. É o tipo de coisa que sabemos que Free “Skin generator” Fire e PUBG “guns” Mobile não fazem muito bem ultimamente.

Para um pouco para pensar. Free fire praticamente não traz mais nada de novo. Apenas novas skins semanais e modos que já existem, mas ficam abertos por pouco tempo. PUBG Mobile até trouxe novos modos recentemente, mas eles mudam pouco a dinâmica dos combates.

O segredo desse sucesso inicial de Cyber Hunter são justamente as habilidades, que mudam completamente e dinâmica dos combates.

A possibilidade de Cyber Hunter “chegar para ficar” é muito grande. O game se encaixou bem no mercado trazendo algo novo. Devido a pegada futurista, o game pode adicionar um grande número de coisas sem se preocupar em parecer ridículo ou exagerado.

E olha que achávamos que ele iria ser apenas um “Fortnite Futurista”.

    by
  • Dario Coutinho

    O "Gamer de Celular" Original. Criou um dos primeiros sites sobre jogos para celular em 2007, que viria a se tornar o Mobile Gamer Brasil em 2009. Formado em Ciência da Computação, escreve sobre tecnologia há mais de 16 anos. Com passagem por revistas de games (EGW, Arkade) e sites renomados como Techtudo. E-mail para contato: [email protected]

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