Royale Rising é a tentativa mais desesperada da Gameloft para entrar no gênero BR

Royale Rising é um jogo que não pediu para existir, mas existe. Atualmente em teste beta fechado no Android e iOS, o título é a tentativa mais desesperada da Gameloft para se adentrar no cenário de Battle Royale, atualmente dominado por Tencent, NetEase e até a singapurense Garena.

Sem absolutamente nenhum carisma, o game tenta ser um Battle Royale com visão Top-down. Há muitas ideias jogadas aqui, algumas boas outras ruins.  O resultado parece mais um Shooter “.iO” do que um BR no estilo de PUBG e Fortnite.

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Royale Rising parece leve, e era para ser leve, mas é ridiculamente pesado. O jogo tem as mesmas exigências de Fortnite! Você vai precisar de pelo menos de um Snapdragon 820 com 3GB de RAM ou superior. Ridículo para o que o jogo entrega em termos de gráficos e jogabilidade.

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Quando funciona, Royale Rising possui controle lentos e mecânicas difíceis de entender em um primeiro momento. Leva-se um tempo para descobrir realmente o que está acontecendo.

O jogo evidentemente precisa de polimento, e muito. Não sei em que nível de desenvolvimento ele se encontra, mas acho que será problemático lançar ele sem ter pelo menos uns 6 meses de trabalho pesado.

Royale Rising parece MOBA, diz ser um Battle Royale, mas é um jogo no estilo “.iO”. Uma tentativa para lá de muito arriscada e desesperada, do mesmo calibre de Blitz Brigade: Rival Tactics. Esse último, um clone mal feito de Clash Royale, foi uma desastre que a Gameloft já removeu da Google Play. O game está sem uma atualização há meses.

Outra tentativa que está muito aquém do esperado e dos concorrentes é o modo Battle Royale de Modern Combat 5. Literalmente uma gambiarra, feita no desespero para que os fãs não abandonem o jogo. É até sádico dizer que a chegada de Call of Duty Mobile, pode matar MC 5 em poucos meses.

Não está sendo fácil para a Gameloft se mostrar relevante no cenário dos shooters atuais.

 

    by
  • Dario Coutinho

    O "Gamer de Celular" Original. Criou um dos primeiros sites sobre jogos para celular em 2007, que viria a se tornar o Mobile Gamer Brasil em 2009. Formado em Ciência da Computação, escreve sobre tecnologia há mais de 16 anos. Com passagem por revistas de games (EGW, Arkade) e sites renomados como Techtudo. E-mail para contato: [email protected]

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