Funcionários da NetEase destroem estátua da Blizzard

A relação entre NetEase e Blizzard está estremecida desde novembro de 2022, quando a produtora norte-americana foi banida da China. Apesar do clima de “agradecimento” entre as duas empresas, a Blizzard saiu bastante prejudicada da situação.

Após o lançamento bem sucedido de Diablo Immortal (mesmo com todas as críticas), a NetEase e Blizzard não mantêm uma boa relação. A coisa já andava ruim desde novembro e a situação piorou recentemente.

Nesta quinta-feira (19), funcionários da NetEase se filmaram destruindo a marteladas uma estátua de World of Warcraft. O fato curioso aconteceu em frente ao escritório da Blizzard em Xangai.

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Veja o vídeo:

 

Mas por que os funcionários da NetEase estariam tão furiosos com a Blizzard? Ao que tudo indica, a produtora norte-americana está procurando um novo parceiro para a região.

A NetEase foi a grande parceria da Blizzard durante 14 anos. A empresa chinesa era responsável por publicar World of Warcraft na China e manter os servidores ativos. Além de WoW, a NetEase ajudava na distribuição de Overwatch 2 e Hearthstone.

O time da NetEase que ficava responsável pelo atendimento dos jogos da Blizzard começou a ser dissolvido no final de 2022.

Aparentemente, o protesto tem relação com essas demissões. A destruição da estátua de WoW foi transmitido nas redes sociais da China e contou com cerca de 30 mil pessoas assistindo.

 

Resposta oficial da Netease foi um “meme chinês”

 

A treta entre as duas gigantes dos games parece que vai longe, já que a “resposta” oficial da NetEase para a situação não foi nada “educada”.

Segundo o site WoWread, a NetEase está oferecendo “Chá Verde Blizzard”. O mesmo chá também é mostrado no vídeo acima.

Segundo a cultura chinesa, “Chá verde” seria como um xingamento no país.

A NetEase e Blizzard ainda disputam na justiça o fim do contrato de localização dos jogos na China.

Essa briga vai longe.

 

Com informações de TheEnemy.

 

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  • Dario Coutinho

    O "Gamer de Celular" Original. Criou um dos primeiros sites sobre jogos para celular em 2007, que viria a se tornar o Mobile Gamer Brasil em 2009. Formado em Ciência da Computação, escreve sobre tecnologia há mais de 16 anos. Com passagem por revistas de games (EGW, Arkade) e sites renomados como Techtudo. E-mail para contato: [email protected]

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