3 Coisas que Poderiam ser Melhores no Razer Phone

Ontem (1), a Razer anunciou o seu primeiro smartphone, o Razer Phone. Com configurações de respeito, o aparelho chegará ao mercado ainda este mês (novembro) pelo preço de US$ 699, ou R$ 2.281 desconsiderando impostos. Confira as configurações do novo objeto de desejo dos gamers de celular.

Especificações:

  • Chipset: Snapdragon 835
  • Tela: 5,7 polegadas com resolução 2K LCD IGZO com taxa de atualização em 120Hz (!!!)
  • RAM: 8 GB
  • Armazenamento: 64 GB + espaço para micro SD
  • SO: Android 7.1.1 (Oreo 8.0 no início de 2018)
  • Câmeras: sistema duplo traseiro de 2x 12 MP e frontal de 8 MP
  • Som: alto-falantes frontais Dolby Atmos e certificação THX, DAC de 24 Bit sem plugue para fones de ouvido
  • Corpo: carcaça em alumínio, sem proteção contra água e poeira
  • Dimensões e peso: 158 x 78 x 8 mm e 197 g
  • Biometria: leitor de digitais no botão home lateral

Para quem quer ver o aparelho em vídeo, e não apenas em render 3D, aqui está um vídeo do canal Mr.Mobile (em inglês).

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Gostei das specs e do sensor de biometria na lateral (poderia ser pior, como atrás por exemplo). Também achei interessante o sistema de áudio e taxa de atualização da tela. Mas algumas coisas me decepcionaram.

Apelidado como smartphone gamer, o Razer Phone parece mais um smartphone para Gamers. Faltaram algumas coisas mais interessantes para o jogador hardcore, como por exemplo, controles físicos. Fizemos uma lista com 5 coisas que achamos que faltou no celular e que com certeza

 – Processador

O Razer Phone é bem potente. Ele vem com Snapdragon 835 e 8 GB de RAM. Parece absurdo, mas se você acompanha celulares chineses sabe que o OnePlus 5 possui uma versão com exatamente essas mesmas configurações –  e com um diferencial – ele possui tela com 1920×1080 pixels, que é ótimo para deixar a jogatina mais fluída.

Por conta disso, achamos que a Razer poderia anunciado o aparelho, e deixado o seu lançamento para mais tarde. Quando o Snapdragon 845 estivesse pronto. Seria um enorme diferencial que com certeza destacaria o smarpthone dentre os demais.

2 – Bateria

O “tanque” de 4.000 mAh pode parecer muito para quem usa smartphone apenas para Whatsapp, Facebook e outros trecos sociais. Mas esse deveria ser um smartphone gamer em todos os aspectos.  Quem é gamer sabe que esses 4.000 mAh vai “embora” rapidinho em uma sessão de jogatina com um jogo pesado de verdade.

O Razer Phone poderia ter 7.000 mAh. Com certeza adicionaria uma carga extra de peso, mas bateria é algo crítico nos smartphones da atualidade. Seria interessante ter um aparelho potente com uma bateria gigante e que aguentasse tanto um dia inteiro de uso com boas sessões de jogatina (nada de minutos, falo de horas jogando e não ter medo de ficar sem carga, como no Oukitel K10000 Pro).

3 – Controles físicos

Com certeza a ausência de controles físicos é a grande “falha” de qualquer smartphone que se diz “Gamer”. O feedback de botões e análogicos é algo essencial para a imersão do jogador. Algo que permite ele jogar sem se preocupar em estar tocando no local correto. Além disso, oferece ao jogador a possibilidade de ter memória muscular e ter reflexos melhores. Enfim, controles são essenciais.

Há anos que qualquer gamer de celular que se preze sonha com um aparelho atual com o design do Xperia Play (simplesmente perfeito).

Em uma época em que as fabricantes começam a apostar em “gimmick” como antigamente – basta olhar para o iPhone X “Calvo” e as telas curvas desnecessárias da Samsung – era uma boa hora da Razer apostar em algo do tipo. Nesse aspecto, o Motorola Z2 e Z Play é mais gamer que o novíssimo smartphone da Razer.

 

Mas mesmo com esses aspectos que poderiam ser melhores, o Razer Phone parece ser um ótimo aparelho. Mas infelizmente não vai ser vendido (por enquanto) no Brasil. E o preço dele com impostos fica muito acima de concorrentes como OnePlus 5 e Xiaomi Mi6.

    by
  • Dario Coutinho

    O "Gamer de Celular" Original. Criou um dos primeiros sites sobre jogos para celular em 2007, que viria a se tornar o Mobile Gamer Brasil em 2009. Formado em Ciência da Computação, escreve sobre tecnologia há mais de 16 anos. Com passagem por revistas de games (EGW, Arkade) e sites renomados como Techtudo. E-mail para contato: [email protected]

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