Epic Games descarta Infinity Blade para Android


Apesar da recente chegada da Unreal Engine aos aparelhos de sistema iOS (iPhone,iPad, iPod Touch), a Epic Games declarou que não tem interesse em dar o mesmo suporte à plataforma Android, o que sem dúvida se provará um grande problema em questão de gráficos para o sistema do Google.

Tim Sweeney, Fundador da Epic Games declarou: “Quando um consumidor pega o telefone e eles querem jogar um jogo que usa nossa tecnologia, tem que ser uma experiência consistente, e nós não podemos garantir isso. Isso é o que nos afastou do Android“.

“Se você pegar o hardware básico do NGP e colocar Android nele, você teria muito menos performance com o Android. Vamos dizer que você pegasse um telefone NGP e fizesse quatro versões dele. Cada um daria a você uma quantidade de memória e performance diferentes baseadas nas porcarias colocadas no seu telefone. O Google precisa ser um pouco mais malvado. Eles precisam ser muito mais controladores”, explicou em detalhes, Tim.

Ele também explicou que essa restrição de memória faz com que eles nunca saibam quanto dela está disponível, então apesar de poderem criar objetos complexos em alta resolução, não podem criar muitos deles ou você teria que fechar outros aplicativos ou reiniciar seu telefone para poder jogar.

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Tim citou o exemplo do jogo Infinity Blade para iOS que utiliza a Unreal Engine, tendo gráficos realmente fantásticos, mas limitando-se a lutas de um contra um, para evitar de colocar pressão demais no hardware.

fonte: techtudo

  • Dario Coutinho

    O "Gamer de Celular" Original. Criou um dos primeiros sites sobre jogos para celular em 2007, que viria a se tornar o Mobile Gamer Brasil em 2009. Formado em Ciência da Computação, escreve sobre tecnologia há mais de 16 anos. Com passagem por revistas de games (EGW, Arkade) e sites renomados como Techtudo. E-mail para contato: [email protected]

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11 comentários em “Epic Games descarta Infinity Blade para Android”

  1. Nossa! praticamente disse que o defeito do Android é ser aberto demais para as operadoras, pois elas ficam colocando muito linguiçaware no Android.Pena

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  2. Existem vários aparelhos de vários fabricantes diferentes que rodam Android. Portar para ele seria complicadíssimo, pois somente 0,5% de todos os aparelhos com Android rodariam o Unreal Engine direito. O problema é justamente a fragmentação do sistema. Dar suporte a uma engine pesada como a Unreal em uma plataforma que pouquíssimo usufruirão, consequentemente não daria muito retorno financeiro a Epic. O iPhone, pelo contrário, vende muito bem, e a única fragmentação são em suas duas versões compatíveis: 3GS e 4. E além do mais, o iPhone/iTouch ventem tanto quanto, ou até mais, que todos os aparelhos com Android juntos

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  3. Muito Androidano fala: "o Android ta sendo mais usado que o iOS nos EUA".. mas esquece de que só existe o Iphone, iPod Touch e iPad que rodam o iOS, enquanto existem 1056478 aparelhos diferentes que rodam o Android.. é uma quantidade muito grande de hardwares diferentes para rodar o Unreal Engine.. não dá para se adaptar a todos.. acabaria mesmo rodando só em 2 ou 3 aparenhos com Android.. e naõ seria economicamente viavel a Epic

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  4. O que a Epic quis dizer com "o google ser mais malvado" seria uma tentativa de fazer o google forçar as operadoras e fabricantes a tomar devolta o controle do software. Mas isso as operadoras morrem de medo.Todo mundo querendo aprisionar os usuários, depois ficam chamando a Apple de "malvada"

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  5. Essa notícia foi um grande mal entendido, se você for na fonte original: <a href="http://www.next-gen.biz/news/epic-rules-out-android-infinity-bladehttp://www.next-gen.biz/news/epic-rules-out-andro… />verá que o título da matéria é "Epic Rules Out Android Infinity Blade" e todo o texto se restringe claramente a esse jogo, ou seja, a epic decidiu descartar o jogo Infinity Blade para android, mas não diz nada sobre descartar a engine em si para android.Por falar nisso, já há desenvolvedores com acesso à versão android da engine e em um dos vídeos mais recentes que exibe as features da engine está bem claro o suporte ao iOS, Android e NGP.

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  6. Também percebi, afinal a epic games não é dona da Unreal Engine. Porém percebe-se que o restante da notícia está correta pois é definido pelas próprias palavras de Tim Sweeney que a Epic Games não está interessada no Android, tanto do ponto de vista técnico como de mercado.

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  7. Dário,A Epic Games é sim dona da Unreal Engine.Entretanto devemos lembrar que ela atua em duas vertentes: uma de desenvolvimento de jogos, com a franquia Gears of War e outras desenvolvedoras adquiridas pela Epic(como é o caso da Chair Entertainment que desenvolveu Infinity Blade), e outra de desenvolvimento da Unreal Engine, que atualmente se divide em duas licenças, a comercial conhecida como UE3 e a indie/educacional conhecida como UDK.E o restante da notícia ainda deixa espaço para um entendimento equivocado. Sweeney disse que do ponto de vista de desenvolvimento de jogos, a epic não tem interesses em trabalhar com o Android, como pode ser visto na seguinte frase:"but it seems Epic will not be publishing its own games for the platform until Google becomes “a little more evil”"Entretanto, no que diz respeito à engine, não foi dito que a Epic abandonaria o suporte ao android, até porque já há alguns jogos de android que utilizam a licença comercial da engine e recentemente o suporte a esse SO foi reforçado nos materiais promocionais mais recentes da engine.Abraços.

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  8. Que mancana a minha, eu podia contornar dizendo que ela não é dona da copia.. blablabla.. qualquer empresa q compra a unreal faz o que quiser com ela..blabla..Mas foi Fail mesmo.. desculpa ae.. ;DVou editar o título do post..

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  9. Só lembrando um ponto crucial para quêm usa a engine da epic (sejá a cormecial ou free).Todos devem pagar 25% de royalty caso seu produto fature mais de $50 mil dolares para epic.Não existe almoço grátis.Para maiores informações é só ler o contrato de utilização da engine.

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  10. Dário,Gostaria de agradecer por você ter atualizado o título. Esse foi um mal entendido que acabou se espalhando por conta de uma má tradução/interpretação do pessoal da techtudo. Eu mesmo só parei pra olhar a fonte original com calma há pouco tempo, e só então percebi o mal entendido. Mas valeu mesmo por corrigir isso e continue o bom trabalho com o blog, eu tenho o feed assinado há um tempo já e estou sempre de olho. :DAnônimo,Sim, você tem razão. No caso da Unreal engine só há duas opções atualmente: pagar uma dinherama pela versão comercial(UE3) que não cobra royalties ou usar a versão indie/educacional que, se for usada para fins comerciais, apresenta esse royalty de 25% após os primeiros 50 mil. Há ainda outros formatos de pagamento a depender da estrutura da empresa e do produto em desenvolvimento, mas essas informações estão mais claras nos temos de licença mesmo.Abraços.

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