Review: Infinity Blade (iPhone)

Review: Infinity Blade (iPhone)

Assim como Rage Mutant Bash TV, Infinity Blade causou um frenesi danado graças a sua qualidade gráfica. Porém ao contrário de Rage, Infinity Blade tem sido um sucesso de público, tendo lucrado 1,6 milhões de dólares nos primeiros três dias . Mas será sucesso de crítica também? Vamos descobrir.


Primeiro de tudo, vamos falar do óbvio: a qualidade gráfica do jogo. O game criado pela mesma produtora de Gear of War, utiliza o poder da Unreal Engine, o que se traduz em um banho na parte gráfica. É possível até perceber um pouco da influência do estúdio nas armaduras dos golems.

Review Infinity Blade - iPhone

Armaduras dos golems lembram Gear of War

Ficar babando gráficos, não é a minha, vamos falar do jogo em si. A jogabilidade do jogo é como já comentei por aí, um “Fruit Ninja para machos”, onde você corta os oponentes com gestos feitos na tela, tudo bem explicado e intuitivo. Falando em cortar, um ponto fraco do jogo é a falta de sangue. Talvez isso tenha ocorrido pelo rating do jogo, a partir de 9 anos.

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O game, comentado por muita gente como um RPG, passa muito longe disso, está mais para um fighting game com alguns elementos de RPG. Estes elementos são uma vaga história e a progressão das armas e do personagem. Falando em história, a mesma é bem auto-explicativa e de certa forma conta o porquê do título Infinity Blade. Você controla diversos guerreiros, todos de uma mesma família em busca de vingança contra o “God King”, é um loop infinito onde um filho tenta vingar seu pai. A questão é que o tal God king está sempre uns 50 níveis acima do seu o que garante que muita gente irá morrer antes da dar cabo de maldito e ver o final do game, que por sinal é bem estranho.

Excelente! “Sem sombra” de dúvida!

O loop do jogo é bem curto e a cada morte, o sucessor do guerreiro, que é idêntico ao seu pai, sempre se depara com versões mais fortes dos inimigos. Eles são na faixa de uns dez e você tem que enfrentá-los antes de derrotar o chefão final. Tudo bem linear com apenas algumas poucas escolhas de caminhos. O sistema de upgrade de armas e personagens, bem como as conquistas é muito bem feito e faz com que você queira evoluir a personagem para terminar o jogo.

Depois de terminar o game, você fica eternamente nesse loop enfrentando os mesmos guerreiros em níveis diferentes, só “upando” seus equipamentos. É possível voltar para a Bloodline 1 com todos os equips, o que é ótimo para cumprir todas as conquistas do jogo sem se preocupar em morrer.

Review: Infinity Blade (iPhone)

As músicas são uma surpresa a parte, muito bem encaixadas e ambientadas no clima medieval, praticamente ditam as batalhas, elas vão da calmaria ao clímax acompanhando o desenrolar de cada combate.

A Chair e a Epic prometem mais inimigos, pois os que enfrentamos nessa versão, estão sempre nos mesmos lugares da Epic citadel (demo técnica do jogo) e são sempre os mesmos.

Veredito

Infinity Blade é uma diversão passageira muito interessante. O trabalho das empresas envolvidas foi surpreendente e é definitivamente um excelente game. Existe um objetivo e você fica preso a ele, mesmo sendo repetitivo.

Nota: 9.0

Review

Alguém esqueceu o iPhone!
  • Dario Coutinho

    O "Gamer de Celular" Original. Criou um dos primeiros sites sobre jogos para celular em 2007, que viria a se tornar o Mobile Gamer Brasil em 2009. Formado em Ciência da Computação, escreve sobre tecnologia há mais de 16 anos. Com passagem por revistas de games (EGW, Arkade) e sites renomados como Techtudo. E-mail para contato: [email protected]

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9 comentários em “Review: Infinity Blade (iPhone)”

  1. sinceramente, não achei grande coisa o jogo, sem ofender a quem gostou, no começo é até legal, mas se torna repetitivo de mais, e é tudo muito linear, não tem o que seguir! se torna repetitivo de mais, os gráficos foram o que me deixaram de boca aberta, me senti com um PC na mão! (é um 3GS o meu) e nem serrilhado parecia ter! mas se torna repetitivo, gostaria de um dia ver jogo de tiro ou ação usando esses gráficos! quem sabe um "gears of War" da vida

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  2. Não entendi o final do jogo.. ele encontra um "iphone abandonado", da um toque na tela e aparece um holograma de um mundo rodando na frente dele??? o que isso significa.. não entendi nada!!

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  3. ah.. mas é um excelente jogo de LUTA.. não RPG como muitos estão falando. Ele é linear e sem muitos caminhos para seguir pois é um jogo de LUTA.. quem não gostou é pq esperava um RPG de mundo aberto.. Infinity Blade passa longe, bem longe.. ele é mais parecido com Beast Boxing 3D, só que medieval, com gráficos melhores e pequenos toques de RPG, que somente abrange a evolução do personagem e o melhoramento de equipamentos

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  4. @André Augusto da SilvaNão vou mentir, fiquei preso ao jogo até comprar a p*rra da infinity blade. Ele é bem repetitivo mesmo e assim como os MMO, o que interessa é upar…Porém ainda assim é bem melhor que Rage, que joguei só meia hora.

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  5. @jamessonNem sei se é iPhone, parece um dispositivo móvel, mas nem deixa claro, o final então.. não tem sentido nenhum. o que é aquilo? a death star de star wars?

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  6. ah.. RAGE é péssimo.. só tem gráficos..só tem umas 4 fases e todas são iguais.. quase que literalmente iguais… ainda bem que ele é baratinho(1,99).. mas mesmo assim não vale o preço.. deletei ele com menos de 24h, até pq esse jogo pesa quase 1Gb

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  7. Foi por isso que eu optei em comprar um Ipod Touch: A capacidade gráfica. Alguns games detonam um PSP por exemplo, o q em alguns quesitos deixa a desejar…..agora é esperar sair o Real Racing 2, Asphalt 6 e por ai vai =D

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  8. Eu achei o jogo muito bom, pórem, muito longe de ser perfeito.Eu vejo Infinity Blade como um grande passo, para o que seria o futuro dos jogos no iPhone em termos de gráficos.

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